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Os 10 mitos sobre custos com móveis, obras e decoração de apartamentos

Os 10 mitos sobre custos com móveis, obras e decoração de apartamentos

|12 de julho de 2019 | Decoração, Obras

E chegou a hora da tão sonhada obra no seu apartamento e investir em móveis planejados e uma bela decoração.

Todo o seu planejamento financeiro está feito, o projeto aprovado, a lista de materiais e fornecedores está pronta, agora é marcar a data e começar os trabalhos.

E em meio a uma longa lista de definições técnicas, algumas não sabemos bem onde surgiram, mas de repente algo dá errado por causa delas. São os mitos, que podem surgir em trabalhos de profissionais iniciantes ou experientes, e costumam alongar prazos e derrubar muitos orçamentos.

Vamos falar de 10 verdades que podemos evitar e evitar decisões erradas.

Mito 01: “Meu apartamento é pequeno, vou colocar móveis planejados em todos os cômodos para ganhar espaço.”

Essa pode ser uma solução que atrapalhe mais do que ajude, além de sair mais cara.

Os móveis planejados uma excelente alternativa de aproveitamento de espaço, mas devem ser usados com cuidado para que, em ambientes pequenos, não tomem um lugar que também é necessário para a circulação e para a decoração e nem carreguem o ambiente.

O ideal é priorizar os cômodos essenciais – armários de quarto e cozinha – até o limite que seja funcional no ambiente e usar soluções avulsas nos demais espaços.

Mito 02: “Decoração é uma coisa muito cara!”

Isso era uma verdade durante muitas décadas, quando os conceitos de decoração eram poucos e direcionadas para as classes mais altas, onde o dinheiro não era problema.

Com a globalização e o uso de materiais mais econômicos e sustentáveis, o custo caiu bastante. A criatividade também entrou em cena e as pessoas adotaram o Faça Você Mesmo para criar peças decorativas. Por fim, ter peças caras deixou de ser símbolo de boa decoração, o importante é traduzir o estilo e a personalidade dos moradores.

Mito 03 – “Vamos derrubar todas as paredes internas e remodelar!”

Mais do que um mito, é uma decisão perigosa: é preciso avaliar com cuidado essa possibilidade.

Se o imóvel é mais antigo, provavelmente algumas paredes não podem ser derrubadas, pois servem de sustentação de toda a estrutura, distribuindo a carga superior em pontos. Se é um imóvel mais moderno, a sustentação é provavelmente em vigas e pilares e as paredes internas servem apenas para criar ambientes.

Então podem ser derrubadas, mas um cuidado é comum a todas as situações: verificar as instalações elétricas, hidráulicas, de ar condicionado e de gás que estão nelas.

Mito 04 – “Piso de madeira estraga rápido.”

Podemos colocar piso de madeira em todos os ambientes do apartamento, incluindo a cozinha – onde este mito foi criado pelo fato desse espaço ter água de vários pontos.

Porém, se a água não é corrente, não há problemas de contato com a madeira. A qualidade dos materiais atuais prevê o uso na cozinha, além dos produtos que podem garantir mais a estética e a durabilidade do piso.

Mito 05 – “Posso administrar a obra depois de começada.”

A não ser que você seja experiente em arquitetura e construção e tenha alta disponibilidade para estar na obra, essa decisão é um mito porque dificilmente dá certo.

E mesmo que a pessoa seja experiente e presente, ainda assim pode não ter o conhecimento de solucionador de todos os problemas, além de uma competência especial: saber liderar os funcionários da obra.

É um mundo que requer uma relação e uma linguagem muito diferentes da corporativa nas empresas. Qualquer falha na comunicação pode representar perdas de tempo e material.

Prefira ter um profissional ou uma empresa especializada em obras e decoração para conduzir todos os trabalhos, com a sua expertise no setor que permite tomar decisões rápidas e sempre buscar o cumprimento do cronograma da obra.

Mito 06 – “Vou comprar a quantidade de pisos e revestimentos necessária para a obra.”

Esse mito é relacionado à economia para fazer a obra caber no orçamento. Porém, é um erro estratégico importante.

Acidentes e imprevistos acontecem – quebras na movimentação, perdas em uma instalação errada – e sua obra pode parar porque não há uma quantidade de emergência.

Planeje sempre 15% de sobra para a obra e, se possível, uma reserva para uso futuro – abrir a parede para um reparo, por exemplo. Você pode não encontrar um lote com a mesma tonalidade, pois foram fabricados em momentos diferentes.

Mito 07 – “Pintar as paredes da cozinha não é eficiente.”

Esse mito vem do tempo das nossas mães e avós, quando as tintas não tinham a qualidade tecnológica e componentes de proteção das atuais, além de produtos de limpeza para paredes pintadas.

O revestimento total custa bem mais caro, então você pode optar por uma ou duas paredes revestidas – as mais próximas do fogão – e pintar as demais, inclusive a da pia, para não perder revestimento em uma manutenção futura.

Mito 08 – “Muita iluminação valoriza os ambientes.”

Esse mito nasceu com a tendência clean, de ambientes claros e bem iluminados, criando a noção de amplidão – mas tudo dentro de limites.

Na prática, mesmo que o projeto preveja as lâmpadas mais econômicas, haverá o custo com a quantidade delas e pode resultar em saturação visual, sem a naturalidade das sombras, fluidez e tonalidades de cores e a criação de espaços mais acolhedores.

Além disso, os tempos modernos valorizam muito a sustentabilidade com a energia: explorar ao máximo a iluminação natural ao longo do dia e economizar muito na fatura.

Mito 09 – “Lâmpadas LED são mais caras, vou investir nas convencionais.”

Se pensarmos na economia constante, além da maior durabilidade, as lâmpadas LED são mais baratas: custam mais na compra, porém economizam até 80% de energia e durar por anos de uso.

É o melhor exemplo de ganho na relação custo x benefício. Além disso, com a saída em definitivo das lâmpadas incandescentes do mercado, a oferta das LED tende a aumentar muito para atender a demanda, aumentando o número de fornecedores e provocando a natural queda nos preços.

Mito 10 – “Descartar o material de obra é simples.”

Esse é um mito na contramão dos espaços cada vez menores nas cidades e da preocupação com o meio ambiente.

O material de descarte deve ser colocado em sacos específicos (maiores e mais resistentes) e retirados da obra em dias definidos pela administração do prédio. Além disso, o dono da obra será responsável pela contratação de uma empresa de recolhimento.

No fim, é um processo simples e ecologicamente correto – e evita o olhar reprovador da vizinhança!

 

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